Bom dia Berlin!: novembro 2007

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

domingo, 25 de novembro de 2007

A Alemanha é tradicionalmente um país de pesquisadores e inventores. Os cientistas alemães gozam de prestígio em todo o mundo. Por sua vez, o país está aberto para receber pesquisadores de outras nações. Universidades, poder público e iniciativa privada conjugam esforços no fomento à pesquisa e ao desenvolvimento.

Johannes Gutenberg, inventor da imprensa no século 15, Heinrich Hertz, que comprovou em 1888 a existência das ondas magnéticas, Paul Ehrlich, que desenvolveu a quimioterapia, e Albert Einstein, autor da teoria da relatividade, são exemplos do espírito investigador e inventivo que tem sido um dos fortes dos alemães ao longo dos séculos.

Pesquisa e desenvolvimento floresceram na Alemanha em especial no século 19 e nas primeiras duas décadas do século 20. Já no ano em que foi instituído, 1901, o Prêmio Nobel foi concedido a alemães em duas disciplinas: o de Física, a Wilhelm Conrad Röntgen, e o de Medicina, a Adolph Emil von Behring. No ano seguinte, o de Química foi concedido ao alemão Hermann Emil Fischer. Só até 1933, ano em que Adolf Hitler ascendeu ao poder, os alemães haviam conquistado dez prêmios Nobel de Física, 14 de Química e seis de Medicina.

http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,1082986,00.html

Amenidades da manhã berlinense

Vasos ou capacetes?

Decifrando as estátuas

ALBRECHT VON GRAEFE

Vida breve. Contribuição vasta. Influência marcante.Seus artigos sobre glaucoma são provavelmente os mais importantes já escritos sobre o assunto. Apresentam entre outras coisas as primeiras descrições sobre campo visual no glaucoma , a primeira análise do nervo óptico glaucomatoso , assim como importantes contribuições no tratamento do glaucoma agudo . Todos estes achados foram obtidos antes mesmo de completar 30 anos de idade.

Neto do Rei Frederico Guilherme III , filho de cirurgião , terminou o ginásio aos 15 anos, a faculdade de medicina aos 19 , dono do próprio hospital oftalmológico com 100 leitos aos 23 anos e primeiro professor de oftalmologia na Alemanha aos 27 anos.Sua clínica era aberta aos pacientes pobres , os quais eram tratados de maneira idêntica aos pacientes que podiam efetuar pagamento. Nesta mesma idade de 27 anos lançou o Archiv fur Ophthalmologie, até hoje um importante jornal oftalmológico, além de organizar a primeira Sociedade Internacional de Oftalmologia durante encontro em Heidelberg .

Detestava guerras e exércitos e durante o conflito de 1866 entre Austria e Prussia dirigiu um hospital para os doentes de cólera a qual atingiu impiedosamente Berlim. Dizia que enquanto todos apenas tinham olhos para os soldados no campo de batalha , a população era esquecida nas cidades .Sobre o extraordinário Graefe , de vida breve e feitos imensos , pai e esposo exemplar , médico de dedicação extrema aos seus pacientes , professor amado por seus alunos , cedo levado pela tuberculose , torna-se apropriada uma frase do filósofo Bertrand Russel :"A vida em sua plenitude é aquela inspirada pelo amor e conduzida pelo conhecimento".

http://www.hospitalsantaluzia.com.br/noticias.php?id_tipo_noticia=12&id_noticia=45